segunda-feira, 28 de maio de 2012

Manual dos Direitos da pessoa com deficiência





O lançamento do "Manual dos Direitos da pessoa com deficiência"  e a sessão de autógrafos ocorreu na OAB de PE. Com uma apresentação no auditório, introduziu-se o manual, que é mais uma ferramenta da luta para garantir os diretos e derrubar os preconceitos, pois todos têm direito ao acesso e à educação, como o Artigo quinto da Constituição consagra. A OAB-PE apoia publicizar, contribuir, fazer e lutar pela justiça social, uma sociedade igual e mais justa.




A ideia era reunir vários autores e pesquisadores do Brasil para constituir o livro; Vários professores e pesquisadores para estudar cada temática sobre a deficiência, e então decidiram fazer um manual específico que simplifica a linguagem para facilitar as pessoas que não são jurídicas.


Diversas situações retratam que pessoas com deficiência passam pelos mesmos problemas e acasos da vida.
Catharina, uma das convidadas do evento, contou um fato que presenciou entre mãe e filho:
"Mãe se você não me deixar ficar com a minha namorada eu arrumo as minhas tralhas e fujo"; O rapaz é portador da Síndrome de Down, Graduado e Pós-Graduado em educação Física, além de ser professor.
Catharina continua com outro exemplo:
"Uma moça tetraplégica, muda e desflagelada defendeu uma tesa de Doutorado".

Também no evento estava o representante da editora Saraiva, editora do Manual. Houve a defesa de Carol Valença Ferraz, em apoio aos direitos das pessoas com deficiência e lançou um desafio que havia prometido para os seus alunos  de Direito em sala de aula: "Vamos imaginar ser um deficiente por um dia".
Depois dessa interessante apresentação, aconteceu a sessão de autógrafos.








  

  

Cobertura e Texto Original: Ítalo

domingo, 27 de maio de 2012

Deficiência Visual






A deficiência visual é caracterizada pela perda total, parcial, congênita ou adquirida, da visão.
O que determina o os dois grupos de deficientes visuais é o nível de acuidade visual.

Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a
necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.
Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos
olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos
ampliados ou com uso de recursos óticos especiais.
Pessoa com Deficiência
A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem. Na
linguagem se expressa, voluntariamente ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em
relação às pessoas com deficiências.

Ao longo dos anos, os termos que definem a deficiência foram adequando-se à evolução da ciência
e da sociedade. Atualmente, o termo correto a ser utilizado é: Pessoa com Deficiência, que faz
parte do texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e
Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Assembléia Geral da ONU, em 2006 e
ratificada no Brasil em julho de 2008.

Educação


As crianças cegas devem ser estimuladas desde cedo no que diz respeito à exploração do sistema
háptico (o tato ativo ou em movimento) através de atividades lúdicas, do brinquedo e de brincadeiras.
 Elas devem desenvolver um conjunto de habilidades táteis e de conceitos básicos que tem a ver com o
corpo em movimento, com orientação espacial, coordenação motora, sentido de direção etc. Tudo isto é
importante para qualquer criança.




Para a realização da escrita ou leitura em braille, é necessário que a criança conheça convenções,
assimile conceitos gerais e específicos, desenvolva habilidades e destreza táteis.
O tato, a destreza tátil e a coordenação bi manual precisam estar bem desenvolvidos, pois tanto a técnica
da leitura quanto a escrita das letras dependem de movimentos sincronizados das mãos e da percepção tátil
de diferenças, bem sutis.






Para se alfabetizar uma criança cega é necessário bem mais do que ter um bom domínio do Sistema Braille.
É preciso saber como se dá o processo de construção do conhecimento por meio da experiência não visual e
criar condições adequadas de acesso aos conteúdos escolares dentro e fora da sala de aula.



Leia sobre Atendimento Pedagógico Ao Aluno Com Baixa Visão


Fontes:
http://dvsepedagogia.blogspot.com.br/
http://www.fundacaodorina.org.br/deficiencia-visual/

Outros links



Miss Deficiente Visual



Acessibilidade Deficiência Visual



Dia a dia de pessoas com deficiência visual



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pontes Indestrutíveis



Sinopse
O curta nos mostra a simplicidade das coisas e dos gestos, nos faz refletir, exaltar e dar valor as coisas simples da vida. Porque quando há amor, o que faltar a gente cria.

Ficha Técnica

PRODUÇÃO: Júlia Lyra e Tharym Hiluey
ESTRELANDO: Talles Lyra, Amanda Urquiza e Lis Lyra
ROTEIRO: Arizla Prysthon, Camila França e Tharym Hiluey
FOTOGRAFIA: Tharym Hileuy
EDIÇÃO DE IMAGENS: Arizla Prysthon
EDIÇÃO DE ÁUDIO: Renato Melo

Deficiência auditiva


            A deficiência auditiva consiste na perda parcial ou total da capacidade da audição. É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais (N.E.E.), necessidades pelas quais a Escola tanto proclama.
                                  A diferença entre surdez e deficiência auditiva 
            A surdez, sendo de origem congénita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.
           Por sua vez, a deficiência auditiva é um défice adquirido, ou seja, é quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma. Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema.

Tipos de deficiência auditiva
• Deficiência Auditiva Condutiva: Afeta, na maior parte das vezes, todas as frequências do som. Contudo não se verifica uma perda de audição severa. 

• Deficiência Auditiva Sensório-Neural: A sujeição a ruídos excessivos e persistentes aumenta a pressão numa parte do ouvido interno – o labirinto – e pode resultar numa perda de audição neurossensorial. Essa perda pode variar entre ligeira e profunda.
• Deficiência Auditiva Mista: Verifica-se, conjuntamente, uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção, ou seja, quer a transmissão mecânica das vibrações sonoras, quer a sua transformação em percepção estão afetadas/perturbadas. 
• Deficiência Auditiva Central / Disfunção Auditiva Central / Surdez Central: Não é, necessariamente, acompanhada de uma diminuição da sensibilidade auditiva. Contudo manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na percepção e compreensão das quaisquer informações sonoras.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Câmara Escura




Sinopse
O curta é uma breve e descontraída conversa com Luzia Cardoso, auxiliar de câmara escura, e sua colega de trabalho Simone Lima, técnica em radiologia. Luzia é deficiente visual e trabalha revelando filmes de raio x no escuro. Ama o que faz e nos conta um pouco sobre sua profissão e sua vida.

Ficha Técnica
Roteiro: Camila Rito, Amanda Andrade e Natalie Simões
Filmagens: Amanda Andrade
Edição: Camila Rito
Convidadas: Luzia Cardoso e Simone Lima


Veja mais algumas fotos do curta!





Deficiência Física

       Essa deficiência refere-se na disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia.
O termo paralisia se dar-se perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo. Fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis. Já o termo paresia dar-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco.
Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.

Tipos de Paralisia
  • Paraplegia: Perda total das funções motoras dos membros inferiores.
  • Paraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.
  • Monoplegia: Perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou posterior)
  • Monoparesia: Perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou posterior)
  • Tetraplegia: Perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores.
  • Tetraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores.
  • Triplegia: Perda total das funções motoras em três membros.
  • Triparesia: Perda parcial das funções motoras em três membros.
  • Hemiplegia: Perda total das funções motoras de um hemisfériodo corpo (direito ou esquerdo)
  • Hemiparesia: Perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo)
  • Amputação: Perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro.
  • Paralisia Cerebral: Lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo como consequência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental.
Apesar de todas as necessidades especiais que os deficientes físicos necessitam, em muitos lugares são ignorados.
Assista a um vídeo de protesto à acessibilidade feito pelo CQC

E se chover



Sinopse
"E Se Chover" vai nos mostrar que não devemos nos curvar ou desistir diante dos problemas da vida. Devemos ser fortes e seguir em frente quebrando as barreiras, porque nem sempre o nosso problema é tão complicado quanto parece.

Ficha Técnica
Direção e filmagens: Cláudia de Abreu
Roteiro: Amauri Pereira, Cláudia de Abreu e Gibran Gomes
Edição: Gibran Gomes
Produção: Karoline Almeida, Gerssika Almeida, Mayara Ferreira e Pedro Maciel